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Biolab entra em genéricos e avalia compra no Canadá

sexta-feira, 6 de julho de 2018

Source: Valor Econômico

Uma das maiores farmacêuticas de capital nacional, a Biolab acaba de chegar a um novo mercado, o de medicamentos genéricos, com previsão de faturamento de mais de R$ 150 milhões já em 2019.  A caminho de inaugurar uma fábrica de R$ 450 milhões em Pouso Alegre (MG), a empresa também estreia na área de sistema nervoso central (SNC) e tem olhado ativos à venda no Canadá, para potencialmente estabelecer sua primeira unidade produtiva fora do Brasil.
 

A entrada da Biolab em genéricos e em SNC decorre da compra da Actavis Brasil, que pertencia à israelense Teva, maior fabricante de genéricos do mundo. O valor do negócio não foi divulgado.
 

Enfrentando grave crise financeira desde a compra da divisão de genéricos da Allergan, por cerca de US$ 40 bilhões, a israelense colocou ativos à venda e cortou milhares de empregos. A fábrica do Rio não estava contemplada no plano de desinvestimentos e partiu da farmacêutica brasileira a iniciativa de conversar com os israelenses.
 

Interessou à Biolab, sobretudo, o portfólio de medicamentos de marca registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ainda não comercializados - os genéricos não estavam no foco da brasileira.


Ao mesmo tempo em que fortalece seu portfólio, a Biolab está promovendo profundas alterações em sua governança. As três famílias controladoras - de Cleiton e de seu irmão Paulo de Castro Marques e de Dante Alario Júnior - foram reunidas em um conselho de família e foi constituído um conselho de administração, com assentos ocupados pelos três sócios e dois membros independentes. A intenção é preparar a empresa para um futuro processo sucessório e, eventualmente, ao acesso ao mercado de capitais, incluindo oferta inicial de ações, caso surja alguma oportunidade de negócio que justifique tal iniciativa.

 

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